Mas, antes de tudo, é preciso haver bom senso e equilíbrio nessa etapa do ano eleitoral.
A política não pode, jamais, suplantar a importância de uma amizade. A política entra em voga a cada dois anos. Uma amizade, se bem cultivada, pode durar por toda uma vida.
TODO CUIDADO É POUCO
É por isso que ressaltamos que todo cuidado é pouco para que amizades longevas não sejam “trincadas” por atitudes que algumas pessoas tomam, provocadas pelo calor da política.
Na política, assim como no futebol, há um percentual muito alto de paixão envolvido. Dessa forma, é fácil ver pessoas pacatas se transformarem em “cachorro doido”, outros em “baba-ovos”, cada um agindo de acordo com seu grau de envolvimento na campanha do seu “político de estimação”.
Nesta eleição, tudo isso vai ser multiplicado por 100, por conta das redes sociais, que permitem a troca de mensagens – e opiniões – quase que em tempo real e pode até resguardar os mais afoitos, por conta do “pseudo anonimato” oferecido pelas contas fake, o que pode transformar a campanha em um mar de fake News, denuncismo e mágoas, por mais que, insistimos, campanhas feitas com acusações são coisas do passado.
Logo, queremos fazer um alerta aos eleitores mais apaixonados: defenda seu candidato com todas as suas forças, mas não agrida seus amigos, familiares ou conhecidos que discordarem de você. Os políticos se entendem entre si, e não dão a mínima para a sua atuação durante a campanha. E cabe aos políticos a defesa por atos não republicanos que, porventura, tenha praticado. Não assuma o papel de advogado do diabo.
EXEMPLOS: RETROVISOR X PARA-BRISA
Podemos exemplificar com facilidade o que afirmamos acima. Basta um breve exercício de memória.
Quantos e quantos políticos já estiveram, juntos, em um mesmo barco e, certo tempo depois, mudaram para uma embarcação que ia em sentido contrário à anterior, sem nem ao menos ouvir seus eleitores e apoiadores mais apaixonado?
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